Se a maioria das séries contam com um intervalo de uma semana antes de novos episódios, a novela da batalha entre Elon Musk e Twitter não espera tanto. Agora, o bilionário sul-africano acusa a rede social de fraude na disputa sobre contas falsas. Ele havia concordado, em abril, em comprar o microblog por US$ 44 bilhões, mas voltou atrás e acabou processado pelo Passarinho Azul.
Segundo Musk, a empresa deturpou a condição de seus negócios e também as métricas sobre usuários da plataforma, além dos perfis fakes. O Twitter, por sua vez, se defende, alegando que as acusações do bilionário são imprecisas.
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A contestação do CEO da Tesla e da SpaceX se tornou pública nesta quinta-feira (4). Nela, Elon Musk disse que decidiu rescindir o acordo de fusão após ficar a par do que classificou como "fatos preocupantes", incluindo uma reafirmação da média diária de usuários monetizáveis do Twitter, alguns dias após assinar o documento.
Ele ainda citou que o Twitter estava contando incorretamente os números de contas falsas e spam. "As próprias divulgações do Twitter para as partes de Musk mostram que, embora o Twitter apregoe ter 238 milhões de "usuários ativos diários monetizáveis", os usuários que realmente veem anúncios (e, portanto, seriam razoavelmente considerados "monetizáveis") são cerca de 65 milhões a menos do que o Twitter representa", disse, no processo.
Os analistas do sul-africano usaram o Botometer, ferramenta desenvolvida pela Universidade de Indiana para medir contas falsas. Eles encontraram o número maior de perfis fakes que o Twitter havia divulgado. Em resposta, a rede social afirma que Elon Musk tenta "distorcer os dados recebidos do Twitter para patrocinar conclusões malucas". O microblog afirma, ainda, que seus números eram precisos e que o Botometer é impreciso.
Via: The Wall Street Journal / New York Times
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Fonte: Agência EBC